Espaço aberto para discutir, expor, debater, difundir informações objetivando o conhecimento e ao mesmo tempo impulsionando novas possibilidades de aprendizagem.
domingo, 4 de outubro de 2009
Vem ai.....WAVE.GOOGLE.COM...conheça um pouco mais sobre ele.
sábado, 3 de outubro de 2009
Livro: A Vantagem Acadêmica de Cuba
Um pouco de música...
Pra onde vai ou por que veio.
Nem mesmo sei
Qual é a parte da tua estrada
No meu caminho.
Será um atalho ou um desvio?
Um rio raso?
Um passo em falso?
Ou um prato fundo
Pra toda fome
Que há no mundo?"
Trecho da canção Quase Nada - Zeca Baleiro e Alice Ruiz
Antipalaque
Não votaria no Silvio Santos porque ele quer que a parte pobre do Brasil vire o México e a rica, Miami.
Não votaria no Geraldo Alckmin porque não gosto de anular o meu voto.
Não votaria nulo porque não tem como rabiscar a urna eletrônica.
Não votaria em branco porque massacraram negros e índios.
Não votaria em mim porque me conheço o suficiente para saber que não sou confiável.
Os profissionais do futuro - 3ª parte
Pais, educadores e escolas concordam: é preciso, em alguma medida, preparar os estudantes de hoje para o mercado profissional de amanhã. Mas, afinal, qual a visão do mercado sobre essa questão? De acordo com Eliane Figueiredo, diretora-presidente da Projeto RH, consultoria especializada em recrutamento e seleção de pessoal para empresas, a missão é urgente. "Infelizmente, os jovens de hoje não chegam preparados para o mercado de trabalho", avalia.
Ela aponta algumas das falhas mais comuns constatadas entre os novatos no momento em que eles se candidatam ao emprego. Na visão dela, faltam capacidade de argumentação, senso crítico e habilidade de realizar tarefas em grupo, por exemplo. É importante desenvolver essas capacidades, mas geralmente as escolas não conseguem desempenhar essa função", afirma. Para suprir as deficiência, a dica da especialista é manter-se constantemente atualizado, participar de atividades extracurriculares e cultivar a porção empreendedora que há em cada um.
Eliane acredita que o profissional do futuro será capaz de identificar as peculiaridades de cada contexto e, rapidamente, buscar alternativas ou soluções compatíveis a cada uma das situações. "As habilidades necessárias serão aquelas voltadas ao relacionamento, como liderança, comunicação, trabalho em equipe, resolução de conflitos, gerenciamento de emoções e construção de parcerias".
terça-feira, 29 de setembro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Curso Gratuito: Internet como ferramenta didática
Os Profissionais do Futuro - 2ª Parte
Diante da demanda de pais e do próprio mercado de trabalho, escolas desenvolvem ações que pretendem preencher a lacuna existente em seus currículos acerca da formação profissional dos alunos. Um dos principais focos é demonstrar as tendências do mercado de trabalho aos estudantes.
Esse é um dos objetivos do projeto de orientação vocacional do colégio Bandeirantes, de São Paulo. De acordo com Roberto Nasser, coordenador de orientação profissional da instituição, os 1.800 alunos do ensino médio participam de atividades em horários alternativos direcionadas à capacitação profissional. "Nesse momento, eles podem esclarecer dúvidas que giram em torno, no geral, de salário e possibilidade de emprego, além de assistirem a palestras com profissionais bem-sucedidos", diz Nasser.
No colégio Vera Cruz, outra instituição conceituada de São Paulo, a orientação vocacional também entra em cena a partir do ensino médio. Então, são realizados debates em sala de aula, para que os estudantes possam tirar dúvidas sobre as diversas carreiras. Em 2008, a escola iniciou um programa de empreendedorismo com o objetivo de ensinar os procedimentos necessários para montar uma pequena empresa.
No Paraná - As atividades realizadas pelo colégio Bom Jesus, em Curitiba, visam o desenvolvimento do empreendedorismo e da autonomia dos estudantes desde cedo, quando eles completam 11 anos. De acordo com Pedro Gardim, coordenador do Centro de Estudos e Pesquisas (CEP) da instituição, a capacitação para o mercado de trabalho faz parte da proposta pedagógica do colégio desde a educação infantil. "Trabalhos em grupo e que estimulem a solidariedade e a responsabilidade social são os carros-chefe de nosso projetos".
A partir do sexto ano, uma disciplina denominada empreendedorismo torna-se obrigatória à grade curricular durante três anos. "Por meio do material desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o curso procura desenvolver as aptidões de cada aluno, estimulando o auto-conhecimento, a autonomia e as habilidades necessárias para formar um empreendedor de sucesso", afirma Gardim.
Já no ensino médio, quando o estudante completa 15 anos, as atividades giram em torno de palestras com empresários bem-sucedidos e informações sobre carreiras e mercado de trabalho. "Nossos alunos ficam mais confiantes e conscientes para a tomada de decisões importantes, como na hora de escolher qual carreira vão seguir", finaliza Gardim.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Os futuros profissionais - Parte 1
Carlos Alberto Ramos, professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB), aponta falhas nessa missão. Ele identifica um abismo na transição entre o sistema escolar e o mercado de trabalho. "Nosso modelo educacional é muito segmentado, e os conhecimentos de línguas e matemática, por exemplo, são muito diferentes dos valores compreendidos durante a vida profissional", defende.
O despreparo dos jovens, portanto, é patente. "Desde cedo, é preciso ensinar as crianças a pensar e a se adequar a novas realidades", diz Ramos. "Elas contam, inclusive, com uma vantagem para isso: são mais flexíveis a mudanças e estão sempre abertas a novas tecnologias". Infelizmente, conclui o especialista, não é isso o que acontece nas escolas.
Letra da lei - O mais curioso é que, a despeito de qualquer discussão sobre o dever das escolas, ajudar no desenvolvimento do aluno com vistas ao mercado de trabalho é um fundamento no país, estabelecido pela lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, conjunto de normas que dá o norte ao sistema educacional brasileiro. Portanto, tal tarefa cabe a todos os níveis do ensino básico, dos cinco aos 17 anos.
Bertha do Valle, pedagoga da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), é uma entusiasta do papel da escola na formação profissional. "A partir do domínio da leitura, quando a criança tem 6 ou 7 anos, a escola já pode promover atividades que englobem diferentes profissões, como pesquisas sobre o mercado de trabalho e carreiras, visitas orientadas a diversas instituições ou comércio".
Ensino que funciona - Para Claudio de Moura Castro, especialista em educação e colunista de VEJA, as escolas de ensino infantil e fundamental oferecem aos estudantes, geralmente, a proposta correta para a capacitação para a vida profissional. Isso significa: ensinar a ler, escrever e falar adequadamente já durante a alfabetização infantil. "Em grande medida, uma escola prática é aquela que consegue ensinar o estudante a fazer bom uso de números e palavras, sem se basear apenas na decoreba", diz.
O problema, segundo o especialista, aparece no ensino médio. "Nesse nível, as escolas são desmotivadoras, oferecendo conteúdos específicos para que os alunos estejam preparados para o vestibular", afirma. "Mas, na verdade, não preparam o estudante para nada".
Moura Castro aponta três habilidades fundamentais aos profissionais de hoje e do futuro. Elas são decorrentes da boa leitura, da boa escrita e da capacidade de comunicar-se bem. "Todos os profissionais precisam saber resolver problemas, falar em público e trabalhar em equipe", sentencia. "É nesse momento de aprendizado que dissolve-se a fronteira entre o que é acadêmico - ensinado na escola - e o que é profissional e prático para o mercado de trabalho".
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Adolescentes brasileiros não tomam devidos cuidados com as redes sociais, diz estudo.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Cuidado com que escreve no orkut.
O acomodado - "Se nada der certo viro hippie". Quase 300 mil pessoas compartilham do mesmo desejo caso seus planos não vinguem no futuro. O acomodado não possui ambição de crescer profissionalmente e está feliz na posição que ocupa na empresa. A impressão que passa ao chefe ou recrutador é de que essa pessoa não tem visão de futuro que possa contribuir para o crescimento da companhia;
sábado, 12 de setembro de 2009
O You Tube matará a TV?
Como fazer com que um vídeo tenha sucesso no You Tube?
Há várias maneiras de medir o sucesso de um vídeo porque você pode produzi-lo com diversos intuitos. Eles podem ser divertidos, ter cenas que captamos no dia a dia, seguindo o conceito de jornalismo cidadão. Não é necessariamente uma questão de quantas vezes ele foi visto. Quando digo que as pessoas precisam aprender a usar a ferramenta é porque elas tem câmeras, podem fazer vídeos e contar histórias, colocar seu talento nelas.
A internet pode matar a TV?
A fórmula vai continuar a existir, mas não como a conhecemos hoje. A TV é uma mídia e as pessoas se divertem assistindo a tudo numa tela grande. Na internet a experiência é diferente e você pode escolher ao que quer assistir, inclusive ao conteúdo que você coloca lá. A forma como as pessoas vêem TV é apenas recebendo programas prontos.
Vocês pretendem coloca mais ferramentas sociais no You Tube ou integrá-la a outras redes?
Queremos fazer os dois. Integrá-lo ao Twitter, ao facebook e a outros serviços para que você possa ver vídeos fora do site, mas também queremos manter atividades dentro do nosso site. Precisamos fazer com que seja fácil encontrar e seguir seus amigos no próprio You Tube.
Entrevista publicada na Revista INFO – Set. 2009
Agora questiono:
Você tem hábito de assistir os vídeos postados no You Tube?
Você tem facilidade em realizar filmagens com câmera digital, web cam ou filmadoras?
Essas indagações são importantes para mim, por isso, peço que resposta na opção comentário.
Curso online - O papel do Nome Próprio Alfabetização
Ser professor de escola pública.
Acesso à internet para frequentar os espaços virtuais do Portal Além das Letras.
Computador com processador de 1Ghz ou superior, 1024Mb de memória, Internet Explorer 6, 7 ou 8 ou Mozila Firefox, Adobe Flash Player, leitor de PDF, Windows Media Player e Java atualizado.
Conta de e-mail pessoal, que deverá ser acessada ao menos duas vezes por semana para informar-se sobre a postagem de novos materiais de apoio e devolutivas.
MESTRADO 2010-2012
História e Política da Educação - 13
Educação e Linguagem - 06
Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação - 06
Processos Educativos - 05
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Cursos Online Gratuitos
http://www.ead.sebrae.com.br/
http://www5.fgv.br/fgvonline/CursosGratuitos.aspx
http://www.dh.educacaoadistancia.org.br/
http://www.nextg.com.br/v2/web/index.php
http://info.abril.com.br/aberto/infonews/082003/05082003-9.shl
http://www.estudogratis.com/
http://www.aprendaemcasa.com.br/apcasa2.htm
Bons estudos !!!
1º. Encontro Internacional do Sistema UAB
Autores: Rafael André de Barros, Deise Juliana. Francisco, Maria Aparecida Pereira. Viana, Fernando S. C. Pimentel, Thalita Tavares. Silva e João Aureliano.
Autores: Thiago Hallison Medeiros de Lima (Bolsista de Iniciação Científica CNPq/Ufal e Integrante do GEEAMA e NEEDI), Neiza de Lourdes Frederico Fumes (PPGE/Ufal e Coordenadora do GEEAMA e NEEDI)
Autores: Fernando Silvio C. Pimentel (Ufal/Unit) e Cleide Jane de Sá Araújo Costa (Ufal/Cied/PPGE)
Autores: Autores: Prof. Vinícius Mello (Doutor/Impa) e Prof. Dimas Martínez (Doutor/Impa)
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Bem-vindos à Edublogosfera
Novelino começou suas experiências com os blogs em 2002, mas muitas delas foram malsucedidas. “Fiz algumas tentativas para criar blogs educacionais, mas a pouca intimidade com a ferramenta, a falta de um assunto definido e, principalmente, a pouca notoriedade que os blogs tinham no Brasil fizeram com que minhas experiências não fossem para frente”, explica Jarbas. Passados sete anos o cenário é bem diferente, sendo que a edublogosfera, como ficou conhecida a rede de blogs educacionais, é cada vez maior. O próprio professor mantém dois espaços bem-sucedidos na internet.
A edublogosfera é uma realidade na internet, possibilitando troca de informações entre professores, que discutem assuntos variados, desde as especificações de suas disciplinas até questões mais amplas, como tecnologia e educação. O professor que pretende iniciar sua imersão nesse mundo virtual de ideias e conhecimento, ou que busca bons blogs mantidos por colegas, encontrará a seguir um roteiro selecionado daqueles feitos por professores de diversas áreas do conhecimento.
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/blog/namira
A professora de Língua Portuguesa Doralice Araújo mantém o blog “Na mira do leitor”, no portal da Gazeta do Povo do Paraná, desde agosto de 2007. O espaço introduz um tema da atualidade, como a gripe A H1N1, e exibe propostas e orientações de como elaborar uma redação tendo como base o assunto em questão.
http://miriamsalles.info/wp
Miriam Salles é formada em Ciências Biológicas e tem especialização na área de educação a distância. Seu blog, uma das referências na área de educação, oferece indicações interessantes sobre questões ambientais, além de fornecer dicas técnicas para blogs de educadores.
http://fisicacomsabor.blogspot.com
O professor de Física José Carlos Antonio mantém o blog “Física com sabor”, desde março de 2008, em que oferece diversas sugestões voltadas para a área. Apresenta-se como “um blog sobre Física, e outras coisas interessantes, voltado aos professores e alunos da rede pública do estado de São Paulo e quem mais quiser passar por aqui”.
http://aprendente.blogspot.com
http://jarbas.wordpress.com
Ambos os blogs de temática semelhante são mantidos pelo professor Jarbas Novelino Barato, fonte dessa reportagem. O primeiro é o “Aprendente”, que existe desde novembro de 2004, caracterizado pelo blogueiro como um “espaço de comunicação sobre weblogs em educação, webquests, webgincanas e outros recursos TIC, além de eventuais comentários sobre o que rola no mundo”. O segundo, intitulado “Boteco Escola”, existe desde fevereiro de 2007, como um espaço que pretende discutir o uso dos blogs em educação.
http://anascatena.blogspot.com
Ana Scatena é professora especialista em tradução de inglês e português. Seu blog existe desde setembro de 2006 e é dedicado à aprendizagem de inglês. Oferece diversas dicas interessantes para professores e estudantes da língua.
http://internetnaeducacao.blogspot.com
http://edublogosfera.blogspot.com/
Ambos podem servir como ponto de encontro para os professores blogueiros. Eles dão sugestões de blogs interessantes e pretendem “organizar” os da comunidade educacional.
http://elisakerr.wordpress.com
A professora de Artes Elisa Mello Kerr mantém, desde abril de 2007, o “Art Educando”, blog que faz um debate sobre arte e educação. Os posts trazem muitos exemplos e ilustrações e com pouco tempo de vida já é um sucesso.
http://nteitaperuna.blogspot.com
Existem diversos Núcleos de Tecnologia Educacional em várias cidades do Brasil. Um deles, em Itaperuna (RJ), merece destaque. Robson Freire é o responsável pelo “Caldeirão de Idéias”, que desde novembro de 2006 discute questões relacionadas às novas tecnologias e educação. Iniciado como um espaço para troca de informações entre professores da rede local, ganhou notoriedade na edublogosfera.
http://www.gutierrez.pro.br
O blog de Suzana Gutierrez é um dos pioneiros, sendo que seu primeiro post data de agosto de 2002. O espaço coloca em discussão assuntos da atualidade e ligados às novas tecnologias da informação.
SEMINÁRIO SOBRE MATERIAL DIDÁTICO E ONLINE
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Seminário: Material Didático Impresso e Online
MATERIAL PARA O SEMINÁRIO: MATERIAL DIDÁTICO IMPRESSO E ONLINE
Os professores Ivanderson Pereira, João Aureliano e Emmanuele Maria Coreia Costa, propõem a leitura deste texto para que possamos discutir com uma melhor fundamentação teórica as questões inerentes ao formato do material didático impresso.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
MICROPROJETOS CULTURAIS: INSCRIÇÕES SEGUEM ATÉ 06 DE SETEMBRO
INPE oferece Curso a Distância para professores da Educação Básica
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Reflexão na Era Tecnológica
Entre 19 de agosto e 09 de outubro, a capital paulista recebe o ciclo de conferências Mutações: a experiência do pensamento. O SESC Avenida Paulista será o palco da reunião de intelectuais brasileiros e estrangeiros que irão discutir qual espaço ocupado pelo pensamento do homem no mundo atual, dominado pelas tecnologias. Os debates são promovidos pelo Ministério da Cultura e tem o patrocínio da Petrobras. Mais uma vez o projeto é dirigido e idealizado por Adauto Novaes.
Quatro capitais brasileiras receberão o ciclo de conferências: Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. Entre os presentes, estarão os professores de Filosofia da Universidade de São Paulo Franklin Leopoldo e Silva e Vladimir Safatle. Além do francês Paul Clavier, professor de Filosofia da Escola Superior de Paris, o professor e jornalista Eugênio Bucci e Sergio Paulo Rouanet, entre outros.
Nos dois anos anteriores, as conferências haviam discutido as novas configurações do mundo (2007) e a condição humana (2008). Este ano, os especialistas irão debater temas que envolvem o pensamento no mundo atual com a forte presença da tecnociência, além do pensamento dos jovens na era digital. Serão 21 conferências ao longo do ciclo. A abertura, Pensar em Pessoa que trata da filosofia de Fernando Pessoa, será proferida por José Miguel Wisnik. Haverá também um concerto feito pelo grupo de música medieval Atempo - Estilo novo, nova arte: polifonia de Florença e Verona no século 14.
Mutações: a experiência do pensamento
Entrevista com Zygmunt Brauman
Atualmente, vive na Inglaterra, em tempo de grande mobilidade de populações na Europa. Professor emérito de sociologia da Universidade de Leeds, Bauman propõe o conceito de "modernidade líquida" para definir o presente, em vez do já batido termo "pós-modernidade", que, segundo ele, virou mais um qualificativo ideológico.
Bauman define modernidade líquida como um momento em que a sociabilidade humana experimenta uma transformação que pode ser sintetizada nos seguintes processos: a metamorfose do cidadão, sujeito de direitos, em indivíduo em busca de afirmação no espaço social; a passagem de estruturas de solidariedade coletiva para as de disputa e competição; o enfraquecimento dos sistemas de proteção estatal às intempéries da vida, gerando um permanente ambiente de incerteza; a colocação da responsabilidade por eventuais fracassos no plano individual; o fim da perspectiva do planejamento a longo prazo; e o divórcio e a iminente apartação total entre poder e política. A seguir, a íntegra da entrevista concedida pelo sociólogo à revista CULT.
Na obra Tempos líquidos, o senhor afirma que o poder está fora da esfera da política e há uma decadência da atividade do planejamento a longo prazo. Entendo isso como produto da crise das grandes narrativas, particularmente após a queda dos regimes do Leste Europeu. Diante disso, é possível pensar ainda em um resgate da utopia?
Por que se fala tanto hoje de "fim das utopias"?
Bauman - Na era pré-moderna, a metáfora que simboliza a presença humana é a do caçador. A principal tarefa do caçador é defender os terrenos de sua ação de toda e qualquer interferência humana, a fim de defender e preservar, por assim dizer, o "equilíbrio natural". A ação do caçador repousa sobre a crença de que as coisas estão no seu melhor estágio quando não estão com reparos; de que o mundo é um sistema divino em que cada criatura tem seu lugar legítimo e funcional; e de que mesmo os seres humanos têm habilidades mentais demasiado limitadas para compreender a sabedoria e harmonia da concepção de Deus.
Já no mundo moderno, a metáfora da humanidade é a do jardineiro. O jardineiro não assume que não haveria ordem no mundo, mas que ela depende da constante atenção e esforço de cada um. Os jardineiros sabem bem que tipos de plantas devem e não devem crescer e que tudo está sob seus cuidados. Ele trabalha primeiramente com um arranjo feito em sua cabeça e depois o realiza.
Ele força a sua concepção prévia, o seu enredo, incentivando o crescimento de certos tipos de plantas e destruindo aquelas que não são desejáveis, as ervas "daninhas". É do jardineiro que tendem a sair os mais fervorosos produtores de utopias. Se ouvimos discursos que pregam o fim das utopias, é porque o jardineiro está sendo trocado, novamente, pela ideia do caçador.
O que isso significa para a humanidade de hoje?
Bauman - Ao contrário do momento em que um dos tipos passou a prevalecer, o caçador não podia cuidar do global equilíbrio das coisas, natural ou artificial. A única tarefa do caçador é perseguir outros caçadores, matar o suficiente para encher seu reservatório. A maioria dos caçadores não considera que seja sua responsabilidade garantir a oferta na floresta para outros, que haja reposição do que foi tirado.
Se as madeiras de uma floresta forem relativamente esvaziadas pela sua ação, ele acha que pode se deslocar para outra floresta e reiniciar sua atividade. Pode ocorrer aos caçadores que um dia, em um futuro distante e indefinido, o planeta poderia esgotar suas reservas, mas isso não é a sua preocupação imediata, isso não é uma perspectiva sobre a qual um único caçador, ou uma "associação de caçadores", se sentiria obrigado a refletir, muito menos a fazer qualquer coisa.
Estamos agora, todos os caçadores, ou ditos caçadores, obrigados a agir como caçadores, sob pena de despejo da caça, se não de sermos relegados das fileiras do jogo. Não é de admirar, portanto, que, sempre que estamos a olhar a nosso redor, vemos a maioria dos outros caçadores quase sempre tão solitária quanto nós. Isso é o que chamamos de "individualização".
E precisamos sempre tentar a difícil tarefa de detectar um jardineiro que contempla a harmonia preconcebida para além da barreira do seu jardim privado. Nós certamente não encontraremos muitos encarregados da caça com interesse nisso, e sim entretidos com suas ambições. Esse é o principal motivo para as pessoas com "consciência ecológica" servirem como alerta para todos nós. Esta cada vez mais notória ausência do jardineiro é o que se chama de "desregulamentação".
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"Para que a utopia renasça, é preciso a confiança no potencial humano à altura da tarefa de reformar o mundo"
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Diante disso, a esquerda não tem possibilidades de ter força social?
Bauman - É óbvio que, em um mundo povoado principalmente por caçadores, não há espaço para a esquerda utópica. Muitas pessoas não tratam seriamente propostas utópicas. Mesmo que saibamos como fazer o mundo melhor, o grande enigma é se há recursos e força suficientes para poder fazê-lo.
Essas forças poderiam ser exercidas pelas autoridades do engenhoso sistema do Estado-nação, mas, como observou Jacques Attali em La voie humaine, "as nações perderam influência sobre o curso das coisas e delegaram às forças da globalização todos os meios de orientação do mundo, do destino e da defesa contra todas as variedades do medo". E as forças da globalização são tudo, menos instintos ou estratégias de "jardineiros", favorecem a caça e os caçadores da vez.
O Thesaurus [dicionário da língua inglesa, de 1892] de Roget, obra aclamada por seu fiel registro das sucessivas mudanças nos usos verbais, tem todo o direito de listar o conceito de utópico como "fantasia", "fantástico", "fictício", "impraticável", "irrealista", "pouco razoável" ou "irracional". Testemunhando assim, talvez, o fim da utopia.
Se digitarmos a palavra utopia no portal de buscas Google, encontraremos cerca de 4 milhões e 400 mil sites, um número impressionante para algo que estaria "morto". Vamos, porém, a uma análise mais atenta desses sites. O primeiro da lista e, indiscutivelmente, o mais impressionante é o que informa aos navegantes que "Utopia é um dos maiores jogos livres interativos online do mundo, com mais de 80 mil jogadores".
Eu não fiz uma pesquisa em todos os 4 milhões de sites listados, mas a impressão que tive após uma leitura de uma amostra aleatória é que o termo utopia aparece em marcas de empresas de cosméticos, de design de interiores, de lazer para feriados, bem como de decoração de casas. Todas as empresas fornecem serviços para pessoas que procuram satisfações individuais e escapes individuais para desconfortos sofridos individualmente.
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"A ideia de progresso foi transferida da ideia de melhoria partilhada para a de sobrevivência do indivíduo"
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Nesta sociedade líquido-moderna, como fica a ideia de progresso e de fluxos de tempo?
Bauman - A ideia de progresso foi transferida da ideia de melhoria partilhada para a de sobrevivência do indivíduo. O progresso é pensado não mais a partir do contexto de um desejo de corrida para a frente, mas em conexão com o esforço desesperado para se manter na corrida. Você ouve atentamente as informações de que, neste ano, "o Brasil é o único local com sol no inverno", neste inverno, principalmente se você quiser evitar ser comparado às pessoas que tiveram a mesma ideia que você e foram para lá no inverno passado.
Ou você lê que deve jogar fora os ponchos que estiveram muito em voga no ano passado e que agora, se você os vestir, parecerá um camelo. Ou você aprende que usar coletes e camisetas deve "causar" na temporada, pois simplesmente ninguém os usa agora.
O truque é manter o ritmo com as ondas. Se não quiser afundar, mantenha-se surfando - e isso significa mudar o guarda-roupa, o mobiliário, o papel de parede, o olhar, os hábitos, em suma, você mesmo, quantas vezes puder. Eu não precisaria acrescentar, uma vez que isso deva ser óbvio, que essa ênfase em eliminar as coisas - abandonando-as, livrando-se delas -, mais que sua apropriação, ajusta-se bem à lógica de uma economia orientada para o consumidor. Ter pessoas que se fixem em roupas, computadores, móveis ou cosméticos de ontem seria desastroso para a economia, cuja principal preocupação, e cuja condição sine qua non de sobrevivência, é uma rápida aceleração de produtos comprados e vendidos, em que a rápida eliminação dos resíduos se tornou a vanguarda da indústria.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
O poder da comunicação, é importante para o aprendizagem do professor e do aluno.
Comunicação verbal
A voz é a grande ferramenta para a comunicação verbal, no entanto, quando usada de forma inadequada, pode trazer prejuízos na qualidade do trabalho e problemas de saúde. Para a fonoaudióloga Patrícia Balata, a voz pode influenciar no desenvolvimento da aula. “Um professor cuja voz está rouca, cansada ou abafada, poderá causar um desestímulo e, às vezes, uma certa irritabilidade no aluno”, afirma. Segundo ela, isso depende do grau da alteração e da freqüência com que ocorre, mas que tanto o professor quanto o aluno sofrem com a situação. “O primeiro, por ter seu instrumento de trabalho comprometido e ineficiente, e o segundo, por ter seu ministrante, muitas vezes, estressado com o problema”. O tom de voz é uma característica própria de cada pessoa e deve ser explorado nas modulações, ou seja, dar ênfase correta às palavras para que transmitam a intenção do que deseja destacar. O ritmo também é um aspecto da personalidade. “Normalmente, as pessoas mais ansiosas tendem a falar rápido, enquanto as mais retraídas falam lentamente”, explica Patrícia. No entanto, no exercício da profissão, é contra-indicado os extremos. “Nem muito lento, nem muito rápido”, completa. Para que o ritmo fique apropriado, as palavras devem ser faladas de forma bem articulada e sem exageros. O professor também deve cuidar com os excessos de pausas, pois uma aula assim torna-se cansativa.
- Evite a monotonia da voz usando ênfases e articulando corretamente as palavras.
- Beba bastante água antes, durante e depois das aulas.
- Dinamize a aula com recursos metodológicos interessantes que façam dos alunos elementos ativos e participativos. Assim você poupa a sua voz e explora as habilidades deles.
- Evite competir com os alunos quando a sala estiver barulhenta. Às vezes, o silêncio comunica e exige mais do que um grito.
A comunicação não verbal, ou seja, a expressão corporal, as atitudes, o silêncio e o vestuário são tão importantes quanto a comunicação verbal. "O professor não é um animador de auditório, mas deve ser um bom comunicador", diz Thelma Rodrigues dos Santos, professora e atriz graduada em Artes Cênicas. Quando participou de um curso para desenvolver a criatividade em sala de aula, Thelma percebeu que seus colegas tinham um certo bloqueio para participar das atividades. "A partir dessa dificuldade notada entre os professores, comecei a pensar no que poderia contribuir para melhorar a comunicação desses profissionais e idealizei o curso "Professor, o ator da sala de aula". Essa capacitação para educadores é realizada em parceria com o Instituto Brasileiro de Estudos Pessoais e Profissionais – IBEPP.
Como os palestrantes, que antes de iniciar o discurso procuram conhecer o público para o qual irão falar, os professores também precisam saber qual é o universo de seus alunos. É importante conhecer hábitos, manias, gostos e o perfil da turma para se comunicar melhor com ela. No livro A Magia da Comunicação, o médico e palestrante Dr. Lair Ribeiro afirma que cada estudante tem uma maneira diferente de prestar atenção na aula. Para os alunos que percebem mais o movimento, o professor precisa andar de um lado para o outro da sala e fazer com que eles participem da aula. Alguns alunos prestam mais atenção nos sons, então o educador tem de alternar o ritmo e o tom da fala e se expressar claramente. E para aqueles que são visuais, o professor tem de usar o quadro, apresentar slides e gesticular. “Os melhores professores são aqueles que usam as três linguagens na comunicação com os alunos”, diz Lair Ribeiro.
Você pode buscar recursos como aulas de dança, teatro e outras atividades corporais para melhorar a sua comunicação, mas pode também começar a tomar simples atitudes que irão ajudá-lo. A professora e atriz Thelma Rodrigues dos Santos, em parceria com o diretor teatral Zauri Duarte de Liz Júnior, elaborou algumas dicas para ajudar os professores a se comunicarem melhor com seu público-alvo: os alunos. Leia com atenção e coloque-as em prática:
- Mantenha um ritmo em seu movimento: movimente-se, pare, fale, movimente-se.
- Quando for ler algo, olhe 50% do tempo para o papel e 50% para os ouvintes. Neste caso, a sua voz, gestos, e fisionomia devem ser mais expressivos para que a atenção dos alunos não disperse.
Um lado da moeda: Sala de bate papo como uso educacional.
No Brasil, a maioria dos grandes provedores de Internet tem esse serviço, as salas de bate-papo do UOL e do Terra são as maiores e que apresentam mais quantidade de recursos. A primeira coisa a fazer é escolher a sala: por assunto, idade, sexo, região etc. Com a opção feita, basta colocar seu nome ou criar um apelido. Na maioria das vezes é possível visitar a sala antes de entrar, para ver o que está acontecendo e o que as pessoas estão conversando.
O que faz uma boa escola?
Será que uma boa escola é aquela que considera uma turma pequena, com um professor medíocre, melhor do que uma turma grande com professores líderes inspiradores?Podemos pensar na frase do professor Dr. Francisco Fialho, da Universidade Federal de Santa Catarina, “professores entusiasmados, alunos encantados”.
Uma boa escola é uma comunidade de pais, professores, funcionários e gestores que, em uma maioria muito mais significativa do que pensamos – apesar de sobrecarregada com uma variedade de tarefas pedagógicas e não-pedagógicas, e um rendimento financeiro medíocre –, executa um trabalho em busca do crescimento próprio e dos educandos sob sua responsabilidade.
Algumas lições que esses educadores têm para nós:
1 - Atividades extracurriculares:
Possuir um bom programa, que desperte o interesse, curiosidade e motivação dos alunos, parceiros e outros professores, pode acrescentar um resultado bastante significativo. Estabelecer parcerias com fontes da comunidade também é um excelente diferencial, principalmente quando atinge o sucesso.
2 - Tecnologia como ciência
O uso das ferramentas tecnológicas desperta nas crianças e adolescentes um desafio motivador. Isso porque nossos educandos têm a mente aberta para agregar o novo com mais facilidade do que os adultos. Porém, ferramentas tecnológicas são caras. Entretanto, é possível realizar um trabalho de alfabetização tecnológica, por exemplo, baseado em sucata e artes. Ou seja, utilizar a criatividade e recursos disponíveis respeitando outro tipo de tecnologia: da idéia.
3 - Profissionais preparados
Incrementar e desenvolver a competência profissional das pessoas que fazem parte de nossa escola deve ser uma preocupação constante. Não quero dizer com isso que devamos bancar esse desenvolvimento, mas sim possibilitar. Muitas escolas não permitem que seus professores profiram palestras ou desempenhem outras tarefas em organizações que não pertençam ao mesmo sistema ou ao mesmo grupo. Isso é coisa do século passado!
Se agirmos dentro de princípios éticos, a convivência com instituições diferentes das que trabalhamos possibilitará a observação, percepção e análise de outra realidade, assim como dará a oportunidade de exercitar a consciência social e cidadã.
Realizando um desenvolvimento harmonioso de nossos profissionais, teremos uma instituição que olha para dentro de si mesma e sabe que é mais gratificante e prazeroso ser melhor “com” do que melhor “de”.
4 - Número ideal
Todos nós gostaríamos de classes com poucos alunos. Porém, muitas vezes a realidade é outra. Para cada série existe um número ideal, nem sempre pequeno, considerado mais ou menos um “ponto ótimo”, o qual ajuda – não só no gerenciamento da papelada de correção e burocracia – no preparo das aulas com um tempo significativo para isso e também para o desenvolvimento social, possibilitando opções de relacionamentos de amizade e coleguismo no grupo.
Como podemos ver nesses aspectos, os professores realizadores buscam diferenciais. Um exemplo pessoal: minha professora de piano, Dona Sarita, foi na realidade quem me despertou para o gosto da leitura. Quando eu dizia “Isso eu não sei“, ela repetia em seguida: “Você não sabe ainda.”
Essa atitude me despertou uma autoconfiança de que eu poderia aprender o que quisesse e que nada era tão difícil. Sentia-me motivada para descobrir por conta própria e ler sobre qualquer assunto.
Gestores, vamos incentivar os professores a serem diferentes, a tentar, a ousar. Assim construímos uma boa escola.
Gilda Lück é assessora pedagógica do grupo Dom Bosco, mestre em Educação pelo Lesley College (EUA) e doutora em Engenharia da Produção. E-mail: egopedagogia@ig.com.br
Sugestão de Blogs Educativos
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domingo, 9 de agosto de 2009
Lançamento de livro sobre o Twitter na web
Com prefácio de Marcelo Tas, Tudo o que você precisa saber sobre o Twitter será lançado nesta segunda-feira (10), às 16h, pelo microblog, claro. O download será gratuito e tanto a capa como o prefácio já estão disponíveis no Não Zero.
Apesar da enorme popularidade no Brasil, a maioria das pessoas ainda tem dúvidas sobre como usar o Twitter. Um guia em português, portanto, é uma mão na roda. Bastante prático, traz um monte de novidades para aperfeiçoar a forma de usar a rede.
Para o idealizador, o objetivo é "trazer mais gente para o Twitter, apostando que mais pessoas experimentando e registrando suas descobertas ajudará a amadurecer o mercado da internet no Brasil".
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
IV EPEAL - Transmissão via web rádio...Acompanhem!!!!
Com número de participantes recorde, agora disponibilizando mais uma novidade no evento: pela primeira vez suas principais atividades serão transmitidas via Web Rádio. São as tecnologias nos auxiliando na educação a distância!