segunda-feira, 19 de julho de 2010

TESTAR O CONHECIMENTO: Prova Enem/2009 - Segundo dia.

Caros Alunos(as)!!!

Como uma forma de colaboração, estou também disponibilizando a prova do segundo dia do Enem/2009, o qual solicito que estudem e deixem suas respostas na opção comentário, pois estarei divulgado o gabarito.

Nem pensar em desistir, persistência é um fator primordial.

Continuem estudando!!!!

TESTAR O CONHECIMENTO: Prova do Enem/2009

Meus caros alunos(as)
Vocês que almejam fazer o ENEM, segue a prova do ano de 2009, a qual servirá para aperfeiçoar os conhecimentos de vocês.

Peço que estudem cada questão, e deixem as respostas na opção comentário, pois irei divulgar o gabarito.

Bom estudo para todos!!!

Livro: Convite a Filosofia de Marilena Chauí.

Queridos(as) Alunos e Alunas!!!

Esse livro será de grande utilizadade para fontes de pesquisa, nos trabalhos que iremos desenvolver na disciplina de Filosofia, porém fica a sugestão como leitura nos momentos de lazer.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

PRINCIPAIS FILOSÓFOS

Esse vídeo irá tratar sobre O QUE É FILOSOFIA abordandos os 03 principais filosófos, vamos assistir!!!

FILOSOFIA - AULA 2

Continuando a aula do NOVO TELECURSO sobre FILOSOFIA:



Aproveitem e deixe seu comentário

FILOSOFIA - AULA 1

Aproveitando esse periodo de estudo para ENEM, estou disponibilizando as aulas do Novo Telecurso, como forma de explorar melhor os assuntos da disciplina de Filosofia.




Agora faça comentários.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Enem 2010: MEC antecipa inscrições; sistema já está no ar




As inscrições para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2010 já podem ser feitas pelo site http://sistemasenem2.inep.gov.br/inscricao/. O prazo, que começou nesta segunda-feira, 21 de junho, terminará em 9 de julho, às 23h59. A prova será aplicada nos dias 6 e 7 de novembro. A taxa do exame custa R$ 35 e deve ser paga em agências do Banco do Brasil.


Para se inscrever, o interessado deve preencher o formulário disponível na web, adotando os seguintes procedimentos:


  • informar os dados pessoais;


  • solicitar, quando necessário, atendimento especial ou diferenciado especificados em campo próprio do formulário;

  • definir o idioma da sua prova de língua estrangeira (inglês ou espanhol);


  • selecionar o estado e o município onde deseja realizar as provas;


  • indicar a pretensão de utilizar os resultados do Enem para fins de certificação de nível médio (no caso de uso do Enem para certificação, o inscrito deverá ainda indicar a Secretaria de Estado de Educação ou Instituição da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica para o qual deseja enviar seus dados e notas para pleitear certificação);


  • preencher o questionário socioeconômico, obrigatório para a conclusão da inscrição;


  • verificar se o envio dos dados da inscrição foi concluído com sucesso, conferindo as informações prestadas e o número de inscrição fornecido pelo sistema de inscrição;


  • preencher declaração de carência, para pleitear isenção de taxa de inscrição, ou imprimir Guia de Recolhimento da União – GRU Simples e efetuar o pagamento no valor de R$ 35 em qualquer agência do Banco do Brasil, até a data de vencimento nela apresentada. O pagamento após a data de vencimento implica o cancelamento da inscrição. O Banco do Brasil confirmará o pagamento junto ao Inep.


A inscrição só será válida após a confirmação do pagamento.

CPF
É imprescindíveis informar o número de CPF (Cadastro de Pessoa Física) e o número do documento de identidade no ato da inscrição: ao digitar o número do documento, o sistema buscará informações do titular na base de dados da Receita Federal. A medida impede que a inscrição seja efetuada com o CPF de outra pessoa.


Os estudantes que não tiverem o documento podem retirá-lo em qualquer agência dos Correios, Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal. No caso dos menores de 16 anos, é preciso que esse pedido seja feito pelos pais ou pelo responsável legal.

Usos do Enem

O exame é voltado a estudantes que vão concluir o ensino médio em 2010 e é obrigatório para quem quer participar do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), do Prouni (Programa Universidade para Todos) e, a partir de 2011, do Fies (Financiamento Estudantil). Além disso, diversas faculdades utilizam a nota do Enem em seus processos seletivos de forma total ou parcial.

O exame pode servir também como um certificado de conclusão desta etapa para jovens e adultos, pois substitui o Encceja (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos), como já ocorreu no início deste ano. O Encceja, agora, será usado apenas para a certificação de conclusão do nível fundamental.

Os interessados na certificação devem se inscrever no Enem e fazer as provas exatamente como os demais estudantes. A idade mínima para pleitear a certificação é de 18 anos.


O Enem também será aplicado em unidades prisionais, mas em data diferente, como ocorreu na edição passada. Participarão das provas as unidades que oferecem atendimento educacional. As inscrições serão feitas por meio do coordenador de educação de cada presídio.

Provas

As provas terão a mesma estrutura do ano passado. Vão abranger as áreas de linguagens e códigos, ciências da natureza, matemática e ciências humanas. O exame terá quatro provas objetivas de múltipla escolha, com 45 questões cada uma, e redação. A novidade este ano serão as questões de língua estrangeira (inglês ou espanhol) na área de linguagens e códigos.


No primeiro dia do exame, um sábado, serão aplicadas as questões de ciências da natureza e ciências humanas. A prova começa às 13h e vai até as 17h30. No domingo, das 13h às 18h30, será a vez de matemática, linguagens e códigos e da redação.

Diferente dos anos anteriores, nesta edição os candidatos terão questões de língua estrangeira. Na inscrição, é preciso optar pelos idiomas inglês ou espanhol. Veja o edital do Enem 2010.

Pessoas que necessitem de atendimento especial devem fazer o pedido no momento da inscrição. O mesmo vale para os sabatistas. No dia do exame, os que guardam o sábado devem chegar ao local de prova no mesmo horário marcado para os demais alunos, mas farão a prova somente a partir das 18h.


Nova edição
Em entrevista, o presidente do Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) Joaquim José Soares Neto afirmou que o exame terá “segurança máxima”: “Exames bem estruturados garantem condições iguais [aos seus participantes]. Esse desenho faz parte de uma democracia desenvolvida”, disse.

A “estrutura” de que fala o professor tem lhe consumido horas extras nesses cinco primeiros meses de trabalho, em que a operação do Enem foi consolidada nos moldes da aplicação emergencial do ano passado.



Nessa nova configuração, o Inep decidirá quem imprime, distribui e aplica o Enem.


Anteriormente, essas três atribuições eram da empresa que arrematasse a licitação. “Com isso, estamos olhando o processo de ponto a ponto. Isso faz com que tenhamos mais controle sobre o processo”, explica.


Ex-presidente do Cespe (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos) da UnB (Universidade de Brasília), Soares Neto assumiu a autarquia do MEC após o afastamento de Reynaldo Fernandes que deixou o cargo após desgaste por causa do vazamento da prova.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

PROVA DO 3º ANO - GABARITO

GABARITO:

Questão 01 – E
Questão 02 – A
Questão 03 – SIM
Questão 04 – D
Questão 05 – NÃO
Questão 06 – A
Questão 07 – 5, 3, 4, 1 e 2

Questões 08, 09 e 10 – Subjetivas

segunda-feira, 24 de maio de 2010

AVALIAÇÃO DE FILOSOFIA - 1º SEMESTRE - Escola Estadual Prof.ª Margarez Maria Santos Lacet / Maceió - Al.





Segue o calendário avaliativo referente ao 1º semestre.


  • Dia 07/06 (Segunda)

Prova para: 1º J (2ª aula), 1º G (3ª aula) e 1º I (4ª aula);

  • Dia 08/06 (Terça)

Prova para: 2º F (1ª aula) e 1º H (2ª aula);

  • Dia 16/06 (Quarta)

Prova para: 2º I (2ª aula) e 1º K (3ª aula);

  • Dia 10/06 (Quinta)

Prova para: 2º G (1ª aula), 3º G (2ª aula), 3º E (3ª aula) e 3º F (4ª aula);

  • Dia 11/06 (Sexta)

Prova para: 3º D (1ª aula), 2º H (2ª aula) e 2º E (4ª aula).

Cronograma dos assuntos referente cada série:

1º Ano:
Assunto: Origem da filosofia
Assunto: Os pré socráticos
Assunto: Sócrates

2º Ano:
Assunto: O que é filosofia?
Assunto: Proposição
Assunto: Metodoligia da Filosofia

3º Ano
Texto: Por que a filosofia voltou com tudo?
Assunto: Mitologia, Religião, Ciência, Filosofia e Senso comum

Desejo que todos façam um leitura dos textos e assuntos, ressalto que a correções das atividades do caderno será realizada no dia da prova, cada turma terá 50 minutos para a realiza.

Lembro que essa prova serve para avaliar o conhecimento de cada, sendo assim, é importante para vocês testarem seus próprios conhecimentos.

terça-feira, 4 de maio de 2010





Uma das partes mais interessantes dessa obra é o trecho do diálogo a seguir:

"- O que quer dizer cativar ?

- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?


- Procuro amigos, disse. Que quer dizer cativar?


- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa criar laços...


- Criar laços?


- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo...


Mas a raposa voltou a sua idéia:


- Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música. E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo...


A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe:


- Por favor, cativa-me! disse ela.


- Bem quisera, disse o principe, mas eu não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer.


- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não tem tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me! Os homens esqueceram a verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"


Antoine de Saint-Exupéry

domingo, 25 de abril de 2010

3º ano - Assunto: Mitologia, religião, ciência, filosofia e senso comum

Caros alunos e alunas no 3º ano,
Segue o texto o qual estaremos utilizando em nossas disciplina de Filosofia, façam uma leitura para enriquecer o conhecimento de vocês.

Há muitos modos de se conhecer o mundo, que dependem da situação do sujeito diante do objeto do conhecimento. Ao olhar as estrelas no céu noturno, um índio caiapó as enxerga a partir de um ponto de vista bastante diferente do de um astrônomo.

O caiapó vê nas estrelas as fogueiras que alguns de seus deuses acendem no céu para tornar a noite mais clara. O cientista vê astros que têm luz própria e que formam uma galáxia. O índio compreende e conhece as estrelas a partir de um ponto de vista mitológico ou religioso. O astrônomo as compreende e conhece a partir de um ponto de vista científico.

A mitologia, a religião e a ciência são formas de conhecer o mundo. São modos do conhecimento, assim como o senso comum, a filosofia e a arte. Todos eles são formas de conhecimento, pois cada um, a seu modo, desvenda os segredos do mundo, explicando-o ou atribuindo-lhe um sentido. Vamos examinar mais de perto cada uma dessas formas de conhecimento.

O mito e a religião

O mito proporciona um conhecimento que explica o mundo a partir da ação de entidades - ou seja, forças, energias, criaturas, personagens - que estão além do mundo natural, que o transcendem, que são sobrenaturais.

Veja, por exemplo, o mito através do qual os antigos gregos explicavam a origem do mundo:

"No princípio era o Caos, o Vazio primordial, vasto abismo insondável, como um imenso mar, denso e profundo, onde nada podia existir. Dessa oca imensidão sem onde nem quando, de um modo inexplicável e incompreensível, emergiram a Noite negra e a Morte impenetrável. Da muda união desses dois entes tenebrosos, no leito infinito do vácuo, nasceu uma entidade de natureza oposta à deles, o Amor, que surgiu cintilando dentro de um ovo incandescente. Ao ser posto no regaço do Caos, sua casca resfriou e se partiu em duas metades que se transformaram no Céu e na Terra, casal que jazia no espaço, espiando-se em deslumbramento mútuo, empapuçados de amor. Então, o Céu cobriu e fecundou a Terra, fazendo-a gerar muitos filhos que passaram a habitar o vasto corpo da própria mãe, aconchegante e hospitaleiro".

Assim como o mito, a religião, ou melhor, as religiões também apresentam uma explicação sobrenatural para o mundo. Para aderir a uma religião, é obrigatório crer ou ter fé nessa explicação. Além disso, é uma parte fundamental da crença religiosa a fé em que essa explicação sobrenatural proporciona ao homem uma garantia de salvação, bem como prescreve maneiras ou técnicas de obter e conservar essa garantia, que são os ritos, os sacramentos e as orações.

Antes de seguir em frente, convém esclarecer que não vem ao caso discutir aqui a validade do conhecimento religioso. Em matéria de provas objetivas, se a religião não tem como provar a existência de Deus, a ciência também não tem como provar a Sua inexistência. E, a propósito disso, vale a pena apresentar uma outra narrativa filosófica:

"Certa vez, um cosmonauta e um neurologista russos discutiam sobre religião. O neurologista era cristão, e o cosmonauta não. “Já estive várias vezes no espaço”, gabou-se o cosmonauta, “e nunca vi nem Deus, nem anjos”. “E eu já operei muitos cérebros inteligentes”, respondeu o neurologista, “e também nunca vi um pensamento”. O mundo de Sofia, Jostein Gaardner, Cia. das Letras, 1995

A ciência

A ciência procura descobrir como a natureza "funciona", considerando, principalmente, as relações de causa e efeito. Nesse sentido, pretende buscar o conhecimento objetivo, isto é, que se baseia nas características do objeto, com interferência mínima do sujeito. Veja, por exemplo, a seguinte descrição científica:

"O coração é um músculo oco, em forma de cone achatado com a base virada para cima e a ponta voltada para baixo, do tamanho aproximado de um punho fechado. O músculo cardíaco é chamado de miocárdio. Sua superfície interna é recoberta por uma membrana delgada, o endocárdio. Sua superfície externa tem um invólucro fibro-seroso, o pericárdio". Grande Enciclopédia Larousse Cultural, 1998

Quando se fala em "mínima interferência do sujeito", quer se dizer que a descrição de coração proposta acima é válida independentemente do estudioso de anatomia que a formulou.

A definição tradicional de ciência pressupõe que ela seja um modo de conhecimento com absoluta garantia de validade. A ciência moderna já não tem a pretensão ao absoluto, mas ao máximo grau de certeza.

Quanto à garantia de validade, ela pode consistir:

- Na descrição, conforme o exemplo acima;
- Na demonstração, como no caso de um teorema matemático;
- Na corrigibilidade, ou seja, na possibilidade de corrigir noções e conceitos, a partir dos avanços da própria ciência.

Finalmente, é importante esclarecer que a aplicação da ciência resulta na tecnologia, ou no conhecimento tecnológico.

O senso comum

O senso comum ou conhecimento espontâneo é a primeira compreensão do mundo, baseada na opinião, que não inclui nenhuma garantia da própria validade. Para alguns filósofos, o senso comum designa as crenças tradicionais do gênero humano, aquilo em que a maioria dos homens acredita ou devem acreditar.

A mais completa tradução do senso comum talvez sejam os ditados populares. A título de exemplo, eis alguns:

"Cada cabeça, uma sentença."
"Quem desdenha quer comprar."
"Quem ri por último ri melhor."
"A pressa é a inimiga da perfeição."
"Se conselho fosse bom, não era dado de graça."

A filosofia

Para Platão, a filosofia é o uso do saber em proveito do homem. Isso implica a posse ou aquisição de um conhecimento que seja, ao mesmo tempo, o mais válido e o mais amplo possível; e também o uso desse conhecimento em benefício do homem. Essa definição, porém, exige a uma definição de benefício, que por sua vez exige uma definição de Bem. Para saber o que é o Bem, entretanto, também é necessário descobrir o que é a Verdade.

Alguns filósofos, definem a filosofia como a busca do Bem, da Verdade, do Belo e de como os homens podem conhecer essas três entidades. Portanto, a filosofia toma para si a árdua tarefa de debater problemas ou especular sobre problemas que ainda não estão abertos aos métodos científicos: o bem e o mal, o belo e o feio, a ordem e a liberdade, a vida e a morte.

Vamos a um exemplo de texto filosófico, em que um filósofo norte-americano, John Dewey, procura refletir justamente sobre o que é senso comum:

"Visto que os problemas e as indagações em torno do senso comum dizem respeito às interações entre os seres vivos e o ambiente, com o fim de realizar objetos de uso e de fruição, os símbolos empregados são determinados pela cultura corrente de um grupo social. Eles formam um sistema, mas trata-se de um sistema de caráter mais prático que intelectual. Esse sistema é constituído por tradições, profissões, técnicas, interesses e instituições estabelecidas no grupo. As significações que o compõem são efeito da linguagem cotidiana comum, com a qual os membros do grupo se intercomunicam". Lógica, VI, 6, J. Dewey

Tradicionalmente, a filosofia se divide em cinco áreas:
- Lógica, que estuda o método ideal de pensar e investigar;
- Metafísica, que estuda a natureza do Ser (ontologia), da mente (psicologia filosófica) e das relações entre a mente e o ser no processo do conhecimento (epistemologia);
- Ética, que estuda o Bem, o comportamento ideal para o ser humano;
- Política, que estuda a organização social do homem;
- Estética, que estuda a beleza e que pode ser chamada de filosofia da Arte.

Convém concluir lembrando que a ciência e o pensamento científico se originaram com a filosofia na Grécia da Antigüidade. Com o passar do tempo, certas áreas da especulação filosófica, como a matemática, a física e a biologia ganharam tal especificidade que se separaram da filosofia.

A arte

O conhecimento proporcionado pela arte não nos dá o conhecimento objetivo de uma coisa qualquer, mas o de um modo particular de compreendê-la, um modo que traduz a sensibilidade do artista. Trata-se, portanto, de um conhecimento produzido pelo sujeito e pela subjetividade.

Veja por exemplo o seguinte soneto, escrito pelo poeta bahiano do século 17, Gregório de Matos, no qual ele dá a sua "visão" do braço de uma imagem do Menino Jesus que havia sido quebrada por holandeses protestantes, quando da invasão da cidade de Salvador:

"O todo sem a parte não é todo;
A parte sem o todo não é parte;
Mas se a parte o faz todo, sendo parte,
Não se diga que é parte, sendo o todo.
Em todo sacramento está Deus todo,
E todo assiste inteiro em qualquer parte,
E feito em partes todo em toda a parte
Em qualquer parte sempre fica todo.
O braço de Jesus não seja parte,
Pois que feito Jesus em partes todo,
Assiste cada parte em sua parte.
Não se sabendo parte deste todo,
Um braço que lhe acharam, sendo parte,
Nos diz as partes todas deste todo".


Texto desenvolvido por:
Antonio Carlos Olivieri
Escritor, jornalista e diretor da Da Página 3 Pedagogia & Comunicação